1-Acompanhamento da Ovulação
É muito mais a confirmação de que a mulher está ovulando normal do que um tratamento. Orienta a paciente para que saiba reconhecer os sinais que indicam o seu período fértil e tenha atividade sexual mais frequente neste período, com intervalos entre 24 a 48 horas, aumentando assim sua chance de engravidar espontaneamente.EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO FOLICULAR E DO ENDOMÉTRIO DURANTE O CICLO MENSTRUAL
2- Indução da Ovulação com Coito Programado
A ovulação é estimulada com medicamentos hormonais orais e/ou injetáveis. Através do acompanhamento por ultrassonografias seriadas observa-se a resposta ovariana e adequa-se a medicação a cada caso. Assim é possível orientar os casais de qual o momento mais próximo da ovulação para terem atividade sexual, e confirma que a ovulação ocorreu. Entre as indicações para este tratamento estão os casos de distúrbios hormonais, como a síndrome de ovários policísticos, infertilidade sem causa aparente, idade da mulher acima de 35 anos sem gestação em 6 meses de tentativas.3-Inseminação Intra-Uterina – “Inseminação Artificial”
A inseminação artificial é um processo de baixa complexidade onde os espermatozoides de melhor qualidade e maior concentração são obtidos através do preparo do sêmen em laboratório e introduzidos diretamente no interior do útero, muito próximo ao momento da ovulação. Geralmente é indicada para casais com infertilidade devido ao baixo número ou baixa motilidade dos espermatozoides, em casos de ISCA ( infertilidade sem causa aparente), endometriose grau 1 ou 2, quando existe alguma dificuldade ou impossibilidade do espermatozoide "subir" pelo colo uterino, tais como muco cervical inadequado, alterações anatômicas do colo, dificuldades na relação sexual como hipospádia, impotência ou disfunções sexuais. Este procedimento também pode ser realizado com auxílio de banco de sêmen, no caso de mulheres sem parceiros, “produção independente”, em casais homoafetivos femininos e nos casos de ausência completa de espermatozoides, quando não se deseja realizar a biópsia testicular.É um procedimento relativamente simples e indolor, realizado no consultório médico. Como a fertilização ocorrerá nas trompas, é condição imprescindível que a paciente tenha realizado a investigação básica de infertilidade, confirmando que pelo menos uma das trompas ou tubas uterinas esteja normal, que seu companheiro tenha no mínimo 5 milhões de espermatozoides/ml e que faça o acompanhamento da ovulação confirmando que irá ovular entre 1 e no máximo 3 óvulos, aumentando as chances de fertilização natural (fecundação) e evitando riscos excessivos de gestações múltiplas.