01. Ultrassonografia Pélvica Endovaginal
É o exame realizado por via transvaginal e tem a finalidade de avaliar detalhadamente a pelve feminina ( útero, ovários e estruturas adjacentes). Avalia muito melhor as estruturas pélvicas, do que o exame ultrassonográfico via abdominal, pois a freqüência e a proximidade dos transdutores usados permitem o detalhamento de cistos ovarianos, miomas, endométrio, pólipos, vascularização, entre outras alterações anatômicas que possam existir. De uma forma geral, é mais adequado fazer este exame logo após a menstruação.
02. Ultrassonografia Pélvica Abdominal
É um exame que visa avaliar a pelve da mulher que não teve atividade sexual. Necessita para sua execução de bexiga bem cheia, para que seja possível afastar o intestino da região pélvica e com isso poder avaliar as demais estruturas desta região.
03. Ultrassonografia Pélvica Transvaginal Seriada
Através deste exame, pode-se prever a “ovulação”, ou melhor, a rotura do folículo, auxiliando o casal saber a época de maior chance para engravidar. Deve ser iniciado até o terceiro dia de menstruação, repetido algumas vezes durante o ciclo ovulatório, de maneira seqüencial e nos momentos que antecedem a ovulação, observa-se que o folículo atinge seu tamanho máximo, mais ou menos 20 mm, formando um pequeno cisto (cisto funcional) que desaparece com a ovulação.
04. Ultrassonografia Obstétrica de Rotina do 1º Trimestre
Tem por objetivo avaliar a localização do saco gestacional, a vitalidade e número de embriões, assim como a implantação do trofoblasto (futura placenta). Determina de forma precisa a idade gestacional, e quando é realizado entre 11 e 14 semanas avalia-se também a medida da translucência nucal.
05. Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal (preferivelmente entre 12 semanas e 13 semanas)
Avalia e confirma a idade gestacional, a anatomia básica do primeiro trimestre, as características da placenta e colo uterino. A avaliação da presença do osso nasal, da medida da translucência nucal e da anatomia embrionária que é feita nesta fase, deveria ser considerada essencial para todas gestantes, pois permite detectar precocemente malformações, síndromes, e principalmente, para a maioria dos casais, confirma a grande probabilidade de vir um bebê normal.
Procedimentos Diagnósticos
Avalia detalhadamente a anatomia fetal. O ideal é que seja realizado entre 20 e 24 semanas, quando o feto alcança 500g, apresentando alta probabilidade da detecção de malformações congênitas.
07. Ultrassonografia de 3º Trimestre
O ideal é que seja realizada em torno de 32 semanas de gestação, quando se avalia muito bem o padrão de crescimento fetal (curva de crescimento), posicionamento fetal, líquido amniótico e placenta, fatores prognósticos de grande valor para o final da gestação.
08. Ultrassonografia Obstétrica com Doppler
Avalia a vitalidade fetal. Especialmente importante quando observa-se alterações no crescimento fetal, diminuição dos movimentos fetais e redução do volume de líquido amniótico.
09. Ultrassonografia de Rins e Vias Urinárias
É um procedimento não invasivo, utilizado para avaliação, seguimento, diagnóstico e caracterização das alterações e/ou lesões que possam ocorrer nessa região, auxiliando, complementando e interagindo com outras especialidades médicas. É um método que não utiliza nenhum tipo de radiação e não apresenta efeitos colaterais. Para este exame a repleção da bexiga é essencial, pois desloca as alças intestinais e atua como uma janela para a transmissão das ondas ultrassônicas, facilitando a visualização e avaliação da área a ser examinada.
10. Ultrassonografia da Próstata
A Ultrassonografia da Próstata por Via Transretal é um procedimento que se beneficia da menor distância entre o transdutor e a próstata, o que facilita a perfeita visualização, identificação e caracterização das alterações e/ou lesões que possam ocorrer nessa região. Em tese, o exame por via transretal dispensa a repleção da bexiga, mas no geral, para que se obtenha um diagnóstico mais preciso, incluindo a avaliação da bexiga, este procedimento é precedido de uma investigação por via abdominal. Por esta razão, a repleção da bexiga é essencial, pois desloca as alças intestinais e atua como uma janela para a transmissão das ondas ultrassônicas, facilitando a visualização e avaliação da área a ser examinada.Tão logo essa investigação tenha sido concluída, a bexiga é esvaziada para que se proceda ao exame por via transretal.
11. Biópsia de Próstata Guiada por Ultrassonografia
Coleta de fragmentos do tecido prostático, através de punção transretal, para pesquisa de Câncer de próstata.
12. Cardiotocografia Anteparto
É um exame realizado pela gestante para avaliação do bem estar fetal. É feito o registro eletrônico, contínuo e simultâneo da freqüência cardíaca fetal, da movimentação fetal e da contratilidade uterina materna. Pode ser realizada ante-parto ou intra-parto.
13. Histeroscopia
É o exame endoscópico do útero que permite a visualização do canal endocervical e da cavidade uterina. A imagem intrauterina é visualizada em um monitor, são feitas fotografias da cavidade para serem armazenadas no prontuário médico e para a confecção do laudo do exame. Está indicada em caso de sangramento uterino anormal, infertilidade, pólipos endometriais, sinéquias (cicatrizes intrauterinas). O exame pode ser realizado com sedação, sendo realizada biópsia endometrial, caso necessário.
14. Colposcopia
Exame especializado que avalia o colo uterino, a vagina e a vulva (parte externa da vagina). Este exame requer um instrumento chamado colposcópio que se assemelha a um microscópio. É indicado também quando se tem um exame preventivo (Papanicolaou) alterado ou quando existe uma área de aspecto incomum no colo do útero ao exame clínico. A necessidade de uma colposcopia somente indica que o colo, a vulva e/ou a vagina precisa de um exame mais cuidadoso. Quando são encontradas alterações, a colposcopia ajuda determinar as áreas nas quais devem ser feitas biópsias.
15. Peniscopia
É o exame do pênis com o auxilio de um colposcópio e soluções que realçam as lesões da pele do pênis. É principalmente indicada para o diagnóstico de lesões induzidas pelo HPV (Papiloma Vírus Humano) em parceiros de pacientes portadoras deste vírus, sem lesões visíveis.
16. Uretrocistoscopia
Exame que permite a visão da uretra e bexiga, através de instrumentos óticos introduzidos pela uretra.
17. Biópsia Vesical
Coleta de fragmentos de lesões ou tecido da bexiga, através da uretrocistoscopia, com pinças especiais.
18. Estudo Urodinâmico
É um exames que servem para avaliar detalhadamente o funcionamento do trato urinário inferior. Através do exame, verifica-se a bexiga, sua relação com a uretra, englobando também a próstata e o esfíncter uretral. Observa-se a capacidade que a bexiga tem para armazenar, o fluxo miccional, a contratilidade da bexiga na micção. A finalidade do estudo urodinâmico é detectar as possíveis alterações funcionais que possam estar gerando os sintomas urinários, como a incontinência urinária, a dificuldade para urinar ou até mesmo a retenção urinária . O estudo urodinâmico compreende:
1. urofluxometria
2. cistometria
3. estudo miccional ou relação fluxo/pressão
4. perfil uretral
5. eletromiografia
19. Avaliação da Composição Corporal por Bioimpedância
Avaliação da Composição Corporal por Bioimpedância